Como era boa minha Perereca Albina!
A ideia deste blog surgiu em uma sessão de terpia em grupo, sessão manicômio como eu chamo carinhosamente, para poder brincar com os fantasmas do meu inconsciente. Vamos ver se dá certo!
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Este blog está mais para uma verborragia sem censura do que um manual de boas maneiras. Divirta-se!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Minhas Criações
Depois de dois anos de molho em casa devido a uma cirurgia complicada de coluna, comecei a botar as mangas de fora... Estou pintando e bordando. Confira!
Natal
Era natal de um ano passado, que por minha sugestão foi feito um amigo secreto diferente: aquele que todos podem trocar os presentes ganhos. Bem, mas isso foi parte desta história cômica, se não fosse trágica...
Como sempre, meses antes, recebo aquele telefonema convidando a todos... Normalmente, neste fatídico dia é que começa meu calvário: vamos ou não passar o natal todos juntos? Eu quero sempre juntar a todos, mas... Por que é tudo tão complicado? Então tento passar por cima de tudo, como é praxe em todo Natal, da minha ou da sua família, e vou em frente. Ofereço que minha casa seja o palco da união da familia do meu amor e com devoção de mãe, com avental sujo de ovo e tudo, preparo parte da ceia, arrumo e decoro a casa, preocupo-me com os detalhes para juntar todos naquela que deveria ser uma noite de gostosuras e presentes. Mas, corro o dia todo, penso que não vai dar tempo, mas dá! Para todos, menos para mim. Eu acordo cedo e só consigo sair de casa para passar com a família depois das 10! E nem lavo o cabelo. Puxo um rabo de cavalo meio esquisito, rímel e batom. Continuo correndo, agora para a casa da família. E o coro comendo solto na minha casa... todo mundo na boooaaa e eu suada feito lombo de burro em subida... correndo, correndo para não tomar bronca... Mas tenho 40 anos!!!!! A gente cresce, mas no Natal o tal do Papai Noel nos regride à primeira infância. Mágoas e mal entendidos passados chegam em arroubos de choro. Cheguei arfando, com a caixa grande do presente bacana que me preocupei em comprar e todos me aguardavam com caras e bocas... Bem, aí começa o show de horror: o amigo secreto que, ladrão ou não, é o mal necessário em tempos de vacas magras. Fui para o paredão de fuzilamento: preparar, apontar, fogo! Um depois do outro, todos a criticar e rir entre dentes. Uma coisa! De volta ao lar, finalmente, no meu ninho de conforto, desabo em choro! Mas acabei me consolando numa boa pilha de louça!
Como sempre, meses antes, recebo aquele telefonema convidando a todos... Normalmente, neste fatídico dia é que começa meu calvário: vamos ou não passar o natal todos juntos? Eu quero sempre juntar a todos, mas... Por que é tudo tão complicado? Então tento passar por cima de tudo, como é praxe em todo Natal, da minha ou da sua família, e vou em frente. Ofereço que minha casa seja o palco da união da familia do meu amor e com devoção de mãe, com avental sujo de ovo e tudo, preparo parte da ceia, arrumo e decoro a casa, preocupo-me com os detalhes para juntar todos naquela que deveria ser uma noite de gostosuras e presentes. Mas, corro o dia todo, penso que não vai dar tempo, mas dá! Para todos, menos para mim. Eu acordo cedo e só consigo sair de casa para passar com a família depois das 10! E nem lavo o cabelo. Puxo um rabo de cavalo meio esquisito, rímel e batom. Continuo correndo, agora para a casa da família. E o coro comendo solto na minha casa... todo mundo na boooaaa e eu suada feito lombo de burro em subida... correndo, correndo para não tomar bronca... Mas tenho 40 anos!!!!! A gente cresce, mas no Natal o tal do Papai Noel nos regride à primeira infância. Mágoas e mal entendidos passados chegam em arroubos de choro. Cheguei arfando, com a caixa grande do presente bacana que me preocupei em comprar e todos me aguardavam com caras e bocas... Bem, aí começa o show de horror: o amigo secreto que, ladrão ou não, é o mal necessário em tempos de vacas magras. Fui para o paredão de fuzilamento: preparar, apontar, fogo! Um depois do outro, todos a criticar e rir entre dentes. Uma coisa! De volta ao lar, finalmente, no meu ninho de conforto, desabo em choro! Mas acabei me consolando numa boa pilha de louça!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
É EU SOU!
Sou aquilo que não se quer ver
Sou aquela que vocês olham pela janela e
Viram o rosto...
Porque sou tudo aquilo que vocês são:
Água, sabão e sujeira!
Sou tudo.
Só não sou a hipocrisia de seus lares desfeitos,
Porque eu sou o que sou!
Sou homem e mulher,
Bicho e gente...
Não sou melhor e,
Com certeza,
Não sou igual a vocês!
Sou aquela que vocês olham pela janela e
Viram o rosto...
Porque sou tudo aquilo que vocês são:
Água, sabão e sujeira!
Sou tudo.
Só não sou a hipocrisia de seus lares desfeitos,
Porque eu sou o que sou!
Sou homem e mulher,
Bicho e gente...
Não sou melhor e,
Com certeza,
Não sou igual a vocês!
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